A luta pela igualdade, empoderamento, identidade e respeito foi o mote da conversa
A Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria da Mulher, realizou na tarde desta quinta-feira (28) uma roda de diálogos sobre o feminismo negro no Brasil, em alusão ao último dia 25 de julho, data que marca o Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha.
O Brasil registra altos índices de desigualdade de gênero e essa desigualdade aumenta quando a mulher é negra. Esse desnivelamento social a que a mulher negra é vítima se manifesta, dentre outros fatores, em disparidade salarial, oferta de cargos e empregos que não condizem com sua capacidade intelectual, discriminação verbal e comportamental, o que aumenta se essa mulher estiver dentro do grupo LGBTQIAP+.
Por isso a gestão pública municipal de Gravatá, juntamente com a secretária executiva e assistente social da Associação Batista de Ação Social – ABAS, trouxe à tona a discussão sobre o papel da mulher negra como protagonista de sua história e sobre os caminhos que ainda precisam ser percorridos para que haja, de fato, igualdade de gênero e raça.
A secretária da Mulher de Gravatá, Ester Gomes, comemora: “com a participação de mulheres de diversos setores da sociedade civil conversamos, nesta tarde, sobre o papel preponderante da mulher negra na construção justa da sociedade. O Brasil é um dos países que mais discrimina e subjuga a mulher negra, por isso, em nosso diálogo, buscamos uma conscientização coletiva para que cada uma, no seu campo de ação, possa fomentar esse diálogo e fazer com que esse coro tome forma e seja uma voz audível e respeitada por todos.”
Reportagem: Filipe Vasconcelos
Fotos: Ednaldo Lourenço (SECOM)