Forças de segurança de Gravatá participam de workshop sobre enfrentamento à LGBTQIAPN+fobia

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Publicado em 02 de dezembro de 2024, por Ana Paula Figueirêdo | Categoria: Destaque

Conversa teve a participação de representantes da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência de Pernambuco, da Guarda Civil Municipal de Gravatá e da 5ª CIPM

 

Desde 2019, a homofobia e a transfobia são consideradas crime e estão dentro da Lei do Racismo, nº 7.716/1989. 

 

 

A Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria da Mulher e da Diretoria de Cidadania e Diversidade, teve a iniciativa de realizar o workshop Pernambuco da Diversidade – Na luta contra a LGBTQIAPN+fobia”, com a Gerência da Política LGBTQIAPN+ da Secretaria Executiva de Promoção da Equidade Social da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência de Pernambuco.

 

 

A conversa aconteceu com os profissionais que estão na linha de frente no atendimento de casos de violência contra esse público da sociedade, que são os integrantes da Guarda Civil Municipal de Gravatá e da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar de Pernambuco – 5ª CIPM. O evento aconteceu no auditório da Secretaria de Educação, na tarde da sexta (29).

 

 

Denilson da Cunha, gestor da Gerência da Política LGBTQIAPN+ de Pernambuco, foi um dos palestrantes do workshop. “Enquanto Governo do Estado de Pernambuco, a gente tem um compromisso importante de defender as políticas para qualquer população. A gente sabe de uma dívida histórica que a gente tem, tanto com a população negra, quanto com a população LGBTQIAPN+ e esse esforço de formação que está no nosso plano enquanto Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e Prevenção à Violência, a gente entende que é fundamental, porque é capacitando a nossa tropa, tanto na Polícia Militar quanto na Guarda Civil, trazendo essas temáticas, que vamos conseguir, de fato, enfrentar a violência tanto ao racismo quanto a LGBTQIAPN+ fobia e assim a gente conseguir construir, de fato, um Estado que seja de mudança e de segurança para todo mundo. A gente entende, enquanto Governo do Estado, que precisamos cada vez mais democratizar o acesso à cultura, à educação, à segurança pública, então por isso que a ação hoje é que a gente parabeniza a Prefeitura de Gravatá pela oportunidade, que a gente precisa de fato estar construindo um Pernambuco que seja seguro para todo mundo e que respeite a diversidade e os direitos humanos, que é um compromisso inegociável nosso”.

 

A Subtenente Jeanne Maria, do Núcleo de Articulação Social e Prevenção da 5ª CIPM, opinou que “é necessário que tenha essa troca de experiência. Aqui, na Polícia Militar do Pernambuco, nós já temos a diretoria específica de direitos humanos, que é a DASDH, que faz um trabalho com todo o público dito como minoria. É importante aqui em Gravatá e em todo o estado esse trabalho para que tenha sempre essa troca de conhecimento, de como tratar essas pessoas, que eu acredito que todo mundo deve ser tratado como direito humano. O que eu não quero pra mim, eu não quero para os outros. Enfim, sempre humanizar essa relação”. 

 

Para Ester Gomes, secretária da Mulher de Gravatá, “este é um momento oportuno de formação em direitos humanos e promoção da igualdade social. Uma iniciativa onde a gente pôde discutir com forças de segurança, com a Guarda Civil Municipal, com a PM, o Governo do Estado, trazendo essa formação através dessa porta de entrada da gestão pública e Secretaria da Mulher e Diretoria de Diversidade e Cidadania, numa perspectiva da gente poder efetivamente e ir para esse enfrentamento das violências contra a pessoa trans e travesti, contra as pessoas LGBTQIAPN+, de modo que é mais uma iniciativa importante que ressalta o papel de todo esse grupo em prol da defesa e garantia de direitos”.

 

 

Pela Secretaria da Mulher de Gravatá e Centro de Referência da Mulher Ana Lúcia Pereira Bezerra estavam a secretária executiva da pasta, Gleizy Gueiros, a assessora jurídica da pasta, July Karen, e Lelêka Costa, diretora de Cidadania e Diversidade. Pelo Governo de Pernambuco, participaram ainda Ada Almeida, assistente social do Centro Estadual de Combate à Homofobia, e Maria Cláudia Tavares Pessoa, apoio técnico da Gerência de Promoção da Igualdade Racial. 

 

Reportagem: Ana Paula Figueirêdo

Fotos: Ednaldo Lourenço (SECOM)




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