Gestão municipal tem realizado diálogo com diferentes esferas da sociedade e, nesta sexta (13), a conversa foi com membros da Associação Comercial Empresarial de Gravatá – ACIAG
A Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria de Segurança e Defesa Civil, atendeu pedido de reunião da Associação Comercial Empresarial do município, nesta sexta (13), na sede da própria ACIAG.
Na conversa, as autoridades de trânsito da prefeitura apresentaram determinações que atendem o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que estabelece a integração do município ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT).
Participaram da reunião o secretário de Desenvolvimento Econômico de Gravatá e comerciante, João Paulo de Lemos, o comandante da Guarda Civil Municipal de Gravatá (GCM), André Paiva, e a gerente executiva da ACIAG, Wagna Alves.
Para o comerciante José Joaquim de Lemos, mais conhecido como Zeca da Charque, “esse diálogo é importante, até porque o comércio local tem sofrido muito com a questão do trânsito. A maior preocupação hoje é como o cliente chegar na porta da loja. Algumas pessoas, por exemplo, estacionam próximo aos estabelecimentos para ficar o dia inteiro e tomam o espaço de quem quer realizar compras naquele estabelecimento. Para o comércio isso é muito ruim. Esperamos que isso aconteça e dê melhoria e condições de vida para todos: comerciantes, mototaxistas, taxistas, pois sem o comércio gerando emprego, a cidade para”.
De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a Lei de Mobilidade Urbana exigia que, até 2015, as cidades com mais de vinte mil habitantes apresentassem seus planos de mobilidade para receber recursos federais para o setor.
No Brasil, dos 5.575 municípios brasileiros, 874 concluíram a municipalização do trânsito até agora. Aqui em Pernambuco, apenas duas cidades têm o Plano de Mobilidade Urbana: Recife e Petrolina.
Agostinho dos Santos, diretor do Departamento de Trânsito de Gravatá, reforça esta informação. “A municipalização é uma realidade, a qual estará em prática muito em breve, mas é preciso que os comerciantes entendam que existem leis e as Leis Federais determinam muita coisa que nós temos que passar. Nota-se, com isso, que é algo complexo, no entanto nós temos que nos adequar sob pena do município perder os recursos repassados da União”.
Agostinho falou sobre ações atuais enquanto o Plano de Municipalização do Trânsito de Gravatá não é publicado. “Pedimos a compreensão dos comerciantes, representados aqui pela ACIAG, o que de imediato observamos que eles entenderam, mas nós estamos, aos poucos, fazendo paliativos e resolvendo alguns problemas de gargalo da cidade, o que é mais urgente nós vamos trabalhar para fazer, porque isso é uma determinação do prefeito Padre Joselito, cujo lema dele é cuidar primeiro as pessoas”.
Arnaldo Souza, vice-presidente da ACIAG, concordou quanto à compreensão do setor. “Nós consideramos muito importante essa interação entre o poder público e o comércio da nossa cidade, uma vez que a prefeitura, como fomentadora do desenvolvimento, e o meio empresarial, como gerador de emprego e renda, precisam manter a discussão sobre os problemas do nosso município, sempre procurando o melhor para nossa população e para o desenvolvimento econômico de nossa Gravatá”.
Irnaldo Pedro, secretário executivo de Segurança e Defesa Civil de Gravatá, considerou que “a gente sabe que sozinhos não conseguimos resolver os problemas. E nosso objetivo é amenizá-los, uma vez que toda cidade tem problema. Com a parceria entre a prefeitura e a ACIAG, ouvindo as duas partes, conseguimos conciliar e explicar a eles os motivos que estão levando a gestão a tomar algumas providências. O Plano de Municipalização está quase pronto, era uma ânsia grande da população para que isso acontecesse e com certeza nosso trânsito estará bem melhor em breve”.
Reportagem: Ana Paula Figueirêdo
Fotos: Nilson Silva (SECOM)