Secretaria da Mulher de Gravatá realiza panfletagem pelo Dia Nacional da Visibilidade Trans

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Publicado em 29 de janeiro de 2022, por Ana Paula Figueirêdo | Categoria: Campanha

Ação teve o objetivo de informar e orientar a sociedade para que haja respeito e empatia com as pessoas transgênero

A equipe da Secretaria da Mulher de Gravatá realizou panfletagem no Centro do município, na manhã deste sábado (29), como marco pelo Dia Nacional da Visibilidade Trans. 

O grupo, que se concentrou na Praça da Matriz, abordou transeuntes e comerciantes pela importância do fim do preconceito e da violência que é praticada contra essas pessoas.

 

Iana Paula Sousa é assessora jurídica da Secretaria da Mulher de Gravatá e ela explico que:  “Hoje, dia 29 de janeiro, é comemorado o Dia Nacional da Visibilidade Trans, e estamos realizando uma panfletagem para conscientizar a população a respeito da necessidade de tratar as pessoas com respeito. Esta é uma campanha contra a violência, pois o Brasil é o país que mais mata trans no mundo. A cada dez assassinatos de pessoas trans, quatro são cometidos aqui no Brasil. Ainda é uma cultura de muita violência baseada no gênero e que a gente tem a missão, pessoal e institucional, de enfrentar”.

 

A assessora jurídica falou das atividades que trataram da visibilidade trans em Gravatá. “Ao longo dessa semana fizemos quatro atividades. A primeira delas foi uma live, que foi transmitida pelo Instagram da Prefeitura de Gravatá, sobre o respeito a pessoa trans e a luta pelo fim da violência, no dia seguinte realizamos um mutirão de orientação jurídica sobre mudança de nome e de gênero nos documentos, e na sexta-feira (28) teve uma palestra voltada para os servidores públicos, principalmente aqueles que trabalham diretamente com as pessoas trans”.

Dia Nacional da Visibilidade Trans – No dia 29 de janeiro, é comemorado o Dia Nacional da Visibilidade Trans. A data foi criada em 2004 para celebrar a existência, resistência e luta de transexuais e travestis no Brasil. A data tem o objetivo de promover reflexões sobre a cidadania das pessoas travestis, transexuais (homens e mulheres trans) e não-binárias (que não se reconhecem nem como homens nem como mulheres). A criadora da Bandeira do Orgulho Trans, Mônica Helms, disse em 1999: “Azul para meninos, rosa para meninas, branco para quem está em transição. E, para quem não se sente pertencente a qualquer gênero, isso significa que não importa a direção do seu voo, ele sempre estará correto”.

 

Reportagem: Ana Paula Figueirêdo

Fotos: Nilson Silva (SECOM)


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