Iniciativa integra a PIA e o PNEERQ e reforça o cumprimento da Lei 10.639 no município, um compromisso com o fim da desigualdade racial

A Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria de Educação, realizou, na terça-feira (12), a entrega de brinquedos antirracistas na Creche Tia Ceiça. A ação faz parte da Primeira Infância Antirracista (PIA) e da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ), com foco em promover desde cedo o respeito à diversidade e a valorização da identidade cultural. Neste primeiro momento, a iniciativa contempla as creches do município.

A Lei 10.639, sancionada em 2003, tornou obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana nas escolas para combater o racismo e fortalecer o reconhecimento da contribuição dos povos africanos na formação da sociedade brasileira. A entrega dos brinquedos é uma forma lúdica e concreta de reforçar esses conteúdos, pois estimula a representatividade e a construção de uma autoestima positiva nas crianças.

Com a distribuição dos brinquedos, o município garante que a educação infantil seja um espaço inclusivo e plural. A proposta é que, ao ter contato com referências diversas desde os primeiros anos de vida, as crianças cresçam com a tendência de valorizar a igualdade racial e aprendam a respeitar as diferenças, o que contribui para uma sociedade mais justa e acolhedora.

Para a coordenadora de Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria de Educação, Íris Barbosa, essa é uma ação que ultrapassa o simples ato de brincar. “Cada brinquedo entregue representa um convite para que nossas crianças cresçam conscientes, respeitosas e orgulhosas de quem são. Ao mesmo tempo, reforçamos o cumprimento da Lei 10.639, que garante o ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana nas escolas, possibilitando que, desde a primeira infância, nossos alunos tenham acesso a conteúdos que valorizam a diversidade e combatem o racismo estrutural. É plantando essa semente agora que construiremos um futuro mais igualitário e humano”, destacou.

Reportagem: Filipe Vasconcelos (SECOM)
Fotos: Anderson Souza (SECOM)