Na oportunidade foram trabalhadas as leis que protegem as mulheres contra violência doméstica e reafirmar o apoio e disposição da Secretaria da Mulher 

Dando continuidade a grade de programação para o mês de março, em alusão ao Dia Internacional da Mulher, a ação promovida pela Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria da Mulher, chega ao distrito de Russinhas, na zona rural do município.

As mães dos alunos da Escola Francisco Galdino Chaves participaram de um bate-papo realizado por Iana Paula, advogada da Secretaria da Mulher e da psicóloga Juliana Vieira, sobre o dia 08 de março – Dia Internacional da Mulher, a origem desse dia e das lutas diárias que as mulheres vivenciam para garantir o seu lugar na sociedade de forma igualitária.

Na ocasião, a equipe abordou as Leis que protegem as mulheres da violência doméstica e reafirmaram o apoio e a disposição da Secretaria da Mulheres para as mulheres do município, seja ela da zona urbana ou rural.

Suzi Batista dos Santos, mãe do aluno, comenta sobre a realização desta ação por parte da gestão pública: “A importância que ela está conscientizando as mulheres de seus direitos porque muitas não sabem, não conhecem todos e elas estão trazendo isso de forma bem simples e clara para que as mulheres não venham se submeter a humilhação e agressões, e achar que isso é normal. Para mim é muito importante elas virem até a escola conscientizar as mães e trazer o que elas podem reivindicar como mulheres”.

Iana Paula, advogada da Secretaria da Mulher, explica que “esse mês de março é um mês muito simbólico porque é um mês que a gente celebra o Dia Internacional da Mulher e nós temos feito durante todo o mês uma série de palestras nas escolas com os estudantes, e agora aqui na zona rural com as mães dos alunos. É uma atividade muito importante porque uma parte considerável da violência contra a mulher vem da nossa educação. Uma educação que ela reproduz um modelo de sociedade na qual os homens têm mais direitos do que as mulheres e o objetivo dessas palestras é quebrar o tipo de pensamento e dizer para as mulheres que têm leis que as protegem, que elas contam com uma Secretaria da Mulher que está à disposição de todas as mulheres de Gravatá, na zona urbana e rural, independente de idade, de cor. Então, nós estamos aqui para dizer a elas que elas têm um apoio, têm direitos e que elas precisam lutar pelos direitos delas e quebrar este ciclo de violência que vitimiza todas nós”. 

Reportagem: Mathilde Souza 

Fotos: Ednaldo Lourenço (SECOM)