Novo levantamento reforça a atenção às margens do Rio Ipojuca e ao perímetro urbano do município
A Defesa Civil de Pernambuco, em parceria com a Secretaria de Segurança e Defesa Civil de Gravatá, realizou um trabalho de monitoramento e mapeamento fotográfico do leito do Rio Ipojuca em todo o perímetro urbano do município. A ação integra o esforço conjunto entre o Governo do Estado e a gestão municipal para identificar pontos críticos e planejar intervenções preventivas.
O levantamento feito nesta quarta-feira (10), com o uso de drones, permite identificar áreas de inundação, pontos de assoreamento do Rio Ipojuca, trechos que necessitam de recuperação da mata ciliar e residências em situação de vulnerabilidade. De acordo com a Defesa Civil, esse diagnóstico atualizado orientará as intervenções estruturais e de limpeza necessárias, além de ações de proteção voltadas à população mais exposta, com o objetivo de prevenir ou minimizar os impactos de enchentes.
Jonas Medeiros, coordenador da Defesa Civil de Gravatá, explicou que: “É uma parceria do Governo do Estado com o município através das Defesas Civis Municipal e Estadual. Estamos fazendo o monitoramento e o mapeamento fotográfico de todo o leito do rio Ipojuca no perímetro urbano de Gravatá que tem o objetivo da gente identificar a população vulnerável, as áreas de inundação, onde o rio está assoreado, onde precisa de recuperação de mata ciliar, onde existe população ou residência com maior incidência ou com perigo maior de ser afetado por qualquer enchente do Rio Ipojuca. Então esse mapeamento vai nos dar o diagnóstico atual da situação real do rio e onde a gente precisa fazer as intervenções necessárias para prevenir ou minimizar os desastres”.
O Sargento PM Daniel Quintino da Defesa Civil do Governo de Pernambuco, destaca a importância de realizar o mapeamento: “Nós estamos aqui representando a Defesa Civil Estadual para apoiar o município de Gravatá no mapeamento do trecho que o Rio Ipojuca passa aqui no município. Esse mapeamento é importante para que o município trace estratégias de mitigação porventura que tenha acontecido algum tipo de desastre na área hidrológica, ou seja, nós estamos mapeando para depois mostrar um produto ao município e traçar, como eu falei, estratégias ou formas de diminuir os riscos”.
Reportagem: Mathilde Souza
Fotos: Nilson Silva (SECOM)