Professores, todos formados em Universidades Federais do Nordeste, ministram aulas de dança, iniciação musical, saxofone, clarinete, trombone de vara, trompete, flauta transversal, tuba, trompa, bombardino, metalofone e percussão clássica a alunos da rede pública de ensino
O Festival Arte na Serra reúne professores da Região Metropolitana do Recife, formados em música e dança por Universidades Federais do Nordeste, em oficinas das duas artes para alunos da rede pública de ensino de Gravatá e cidades vizinhas.
As oficinas de dança, iniciação musical, saxofone, clarinete, trombone de vara, trompete, flauta transversal, tuba, trompa, bombardino, metalofone e percussão clássica começaram nã manhã deste sábado (08), na ETE Professor José Luiz de Mendonça, em Gravatá e seguem até o domingo (09).
Este evento, realizado pela Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer, busca democratizar o ensino dessas modalidades que muitas vezes se concentra apenas nas metrópoles e mostrar aos alunos que há um caminho que pode ser seguido dentro dos seus talentos.
Edson Lima participa como aluno da oficina de dança. Ele fala sobre a importância desse processo de democratização da arte e do conhecimento. ”A democratização da dança é muito importante, não só para as pessoas que são da cidade, mas também para as pessoas que já têm contato com a dança. O Festival Arte na Serra está trazendo a arte como um todo através da dança e da música e para mim, como aluno e como professor, é muito importante estar aqui passando todo o meu conhecimento, porque conhecimento nunca é de mais.”
Renato Melo, um dos professores de clarinete do festival, pontua sobre a importância das aulas de música. ”Essas oficinas são uma grande oportunidade de trazer músicos profissionais do cenário da Região Metropolitana do Recife para o interior que é muito focado em bandas musicais, ou seja, nós temos muitos alunos que precisam desses conhecimentos e a forma que esses conhecimentos serão passados é trazendo mais oficinas e mais professores para poder propagar mais o conhecimento musical.”
João Netto, professor de música, ministra a oficina de saxofone. Ele afirma que ”a dinâmica trabalhada nesse festival de música e dança está distribuída para cada instrumento e classe de dança com valor pedagógico, educacional, porque dança e música são educação também e cada professor é formado por UFPE, UFPB, UFBA e todos vieram com dinâmicas lúdicas, praticidades de cada instrumento para trazer para nossa cidade coisas que não são dadas, pois temos que ir para a capital para estudarmos instrumentos sinfônicos que só são vistos nos teatros. Hoje a gente traz o contexto de teatro e o conceito educacional que é dado na universidade.”
“Visando esses alunos na vivência na dança e na educação, estamos trazendo esse acesso para que eles possam vir à movimentação, à preparação física do bailarino, à criação artística, a gente está desenvolvendo esses aspectos de uma maneira acessível para que se construa uma sociedade artística pensante e dançante.”, pontuou a professora de dança Fyamma Gabriella.
O Festival Arte na Serra segue até o domingo (09) com encerramento marcado para às 15h no Museu Memorial de Gravatá.
Reportagem: Filipe Vasconcelos
Fotos: Ednaldo Lourenço (SECOM)