Profissionais da Rede de Atenção Básica em Saúde de Gravatá participam de qualificação sobre tuberculose e hanseníase

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Publicado em 29 de abril de 2025, por Ana Paula Figueirêdo | Categoria: Destaque

Atualização foi realizada com troca de experiência com a médica Alba Meireles

 

 

 

A chamada porta de entrada do SUS, a Atenção Básica em Saúde de Gravatá, realizou um encontro importante entre os médicos e enfermeiros que trabalham diretamente com os pacientes acometidos pela tuberculose e hanseníase, na tarde da terça (29), no auditório da Secretaria de Educação.

 

 

O motivo do encontro foi a atualização desses profissionais sobre profilaxia, diagnóstico e tratamento dessas duas doenças. 

 

 

Alba Meireles, médica de família e comunidade, que trabalha na epidemiologia para hanseníase e tuberculose em Gravatá explicou o que são as doenças e opinou sobre esse tipo de evento. “Hanseníase e tuberculose são duas doenças causadas por bactérias diferentes, mas que elas têm em comum a transmissão, que é por via respiratória, então através de tosse, fala, você pode adquirir a doença. Elas têm tratamentos um pouquinho mais longos, as duas também. A hanseníase o tratamento vai variar de seis meses a um ano, dependendo do tipo da hanseníase e a tuberculose também, dependendo do tipo de tuberculose, pode variar de seis meses a um ano. Certo? Então são. Sem comum serem causados por bactéria e por forma de transmissão respiratória. A tuberculose seria uma doença que mais comumente a gente fala da tuberculose pulmonar, que é com sintomas respiratórios, como tosse, febre, perda de peso e a hanseníase normalmente são sintomas dermatológicos, são manchas na pele que a pessoa tem anestesia, não sente, ou sintomas neurológicos, que são formigamento nas mãos, formigamento no pé, dores. Esse momento é muito importante para a gente conscientizar os médicos sobre a importância, esse momento foi sobre hanseníase, sobre a importância da gente dar o diagnóstico precoce na hanseníase, que é uma doença que ela pode incapacitar a pessoa, que ela pode ter sequelas irreversíveis, então é muito importante o médico ter bem estruturado na sua cabeça, como dar o diagnóstico da doença, como fazer isso de forma mais rápida, mais ágil, para a gente poder tentar diminuir o diagnóstico mais tardio e evitar que tenha mais sequelas nas pessoas”.

 

Júnior Mayer, coordenador de Vigilância Epidemiológica de Gravatá, falou sobre o objetivo desse evento. “Existe um programa de tuberculose e hanseníase no município que é comandado pela enfermeira Aurelina e por doutora Alba, que é a médica que está sendo a ministra da atualização e com isso, faz o controle desses pacientes, da admissão até a alta. Então, cada paciente apresenta um quadro diferente, e ele vai ter o tratamento em toda a sua integralidade. Se o município não resolver, ele é encaminhado para fora, a gente dá o direcionamento e depois volta para ajudar a acompanhar até a cura do paciente. É um manejo muito importante para render atenção com atualização, importante para os profissionais e para, consequentemente, apontar a qualidade de vida melhor aos pacientes da rede”. 

 

Reportagem: Ana Paula Figueirêdo

Fotos: Ednaldo Lourenço (SECOM)

 


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