Equipe do CAPS II proporcionou uma manhã diferente aos seus usuários e destacou a importância da luta, da inserção na sociedade e o cuidado em liberdade
No dia 18 de maio é celebrado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, e o Centro de Atenção Psicossocial de Gravatá – CAPS II preparou um momento diferente e especial para seus usuários na Praça da Matriz.
Com o tema “A gente não quer só comida, a gente quer trabalhar, viver e amar” foi proporcionada uma manhã leve e interativa que com o intuito de dizer à sociedade que trancar as pessoas diferentes é uma prática ultrapassada, que temos que buscar o lado humano e que mesmo com os transtornos, essas pessoas podem viver dentro da nossa sociedade. Portanto, levar os usuários à praça é sair das paredes, dos muros, soltar essa expressão e o direito de dizer que eles são diferentes, mas precisam ser respeitados e podem ser cuidados em liberdade.
Andreza Silva, usuária do CAPS, destaca a importância do centro em sua vida. ”Eu me sinto muito bem no CAPS, lá eu sou cuidada da melhor forma, com pessoas que me ajudam de verdade e se preocupam comigo. Se não fosse o CAPS eu não estaria mais aqui.”
Patrícia Silva, coordenadora do CAPS II: ”A luta antimanicomial significa a quebra dos pradigmas, um jeito diferente e humanizado de cuidar das pessoas com seus transtornos. Estamos na praça para mostrar que cuidamos de gente como a gente e quebrar os estigmas e preconceitos.”
Reportagem: Filipe Vasconcelos (SECOM)
Fotos: Ednaldo Lourenço (SECOM)