Evento, que não ocorria há 10 anos,  foi realizado em Recife, reuniu representantes da Saúde Mental de todo o estado e o município participou pela primeira vez

A Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria de Saúde, através do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II, participou da IV Conferência Estadual de Saúde Mental de Pernambuco – CESM/PE, no Centro de Formação e Lazer do SINDSPREV, em Recife, entre os dias 29 e 31 de agosto.

Com o objetivo de proporcionar mais aprendizado e interação aos profissionais e usuários, uma comitiva formada por quatro delegados eleitos na I Conferência Municipal de Saúde Mental, dos quais dois usuários, Edjane Paz e José Pereira, uma trabalhadora, a assistente social Gilvânia Pereira, e uma gestora, a coordenadora Patrícia Silva, foi enviada à CESM/PE para representar o município.

A participação do CAPS II na CESM/PE é mais uma ação que demonstra o compromisso da gestão municipal com todas as pessoas e a valorização e o respeito ao tratamento das pessoas com transtornos mentais, pois deriva de outra ação, quando a Prefeitura de Gravatá realizou a I Conferência Municipal de Saúde Mental de Gravatá, em 26 de abril deste ano, um feito inédito no município.

Patrícia Silva, coordenadora do CAPS II e uma das integrantes da delegação gravataense, fala sobre esse momento e sua importância para a Saúde Mental do município. “Nós que fazemos a equipe do CAPS II Nova Vida Gravatá, tivemos a satisfação de realizar a I Conferência Municipal de Saúde Mental, com todo apoio da Secretaria de Saúde e do Conselho Municipal de Saúde. Sendo assim, durante o evento a plenária elegeu 04 delegados para participarem da IV Conferência Estadual de Saúde Mental que teve o tema: A Política de Saúde Mental como Direito: Pernambuco pela Defesa do Cuidado em Liberdade, Rumo a Avanços e Garantia dos Serviços da Atenção Psicossocial no SUS. Levando em consideração a nossa participação e construção de nossas propostas, foi muito importante a presença dos usuários nessa conferência, pois eles tiveram a oportunidade de conhecer outras realidades e as discussões por mudanças no eixo da Saúde Mental e, principalmente, o que precisamos conquistar, como direito à qualidade dos serviços e reinvindicar por aumento nos recursos. É notória a necessidade de atenção ampliada à saúde mental por consequência dessa pandemia e também por fortalecer a Política de Saúde Mental em nossa cidade. Durante a IV CESM/PE observamos os desafios e a necessidade de avaliar e propor diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis municipal, estadual e nacional.”

Reportagem: Filipe Vasconcelos

Fotos: Nilson Silva (SECOM) e Patrícia Silva (CAPS II)