Com o tema Turismo da Paixão, além do prefeito de Gravatá, Joselito Gomes, foram convidados os prefeitos de Bezerros, Lucielle Laurentino, e de Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora 

A Semana Santa de Gravatá foi um dos destaques do programa Debate da CBN Recife (105,7 FM), na manhã da segunda (10), com o tema Turismo da Paixão.

Com apresentação do âncora Wagner Gomes, participaram o prefeito de Gravatá, Joselito Gomes, Lucielle Laurentino, prefeita de Bezerros, e Roberto Asfora, prefeito de Brejo da Madre de Deus.

Nas primeiras considerações, o prefeito Joselito disse: “Gravatá cresceu, de acordo com o último censo, de 86 mil, para 91 mil moradores, além das pessoas que têm a cidade como segunda residência, e no fim de semana, mesmo sem evento, a gente já sente o centro da cidade bastante apertado. Algo muito importante por causa da circulação da economia. E Gravatá tem eventos de janeiro a janeiro. A gente já começa o ano com a tradicional Festa de Reis, em seguida Carnaval, terminando Carnaval as pessoas já perguntam se vamos fazer Semana Santa, que existe por ela mesma com as liturgias cristãs e nela temos apresentação da Nossa Paixão, há 42 anos, com a produção do grupo teatral ICETAG”.

Perguntado sobre os incentivos para que as pessoas explorem Gravatá, Joselito Gomes considerou que “a Secretaria de Turismo de Gravatá, desde a nossa primeira gestão, teve o cuidado de criar roteiros interessantes para que as pessoas saiam dos condomínios e vivam Gravatá, como visitar as plantações de flores, as cachoeiras, o distrito de Mandacaru que está crescendo com a gastronomia, e pouco a pouco vamos percebendo que as pessoas estão saindo dos condomínios e dos hotéis. A Feira Livre também é outro local muito procurado, o Mercado Cultural com boa gastronomia também, um forró pé de serra”.

Sobre a programação musical durante a Semana Santa, o prefeito explicou: “Essa história da festa em Gravatá durante a Semana Santa, há algum tempo atrás, começou com a realização de eventos privados, não realizados pelo poder público. Daí a cidade foi ganhando fama devido ao artista que ia se apresentar. Chegamos a uma pandemia, quando aconteceu nada e em seguida os eventos privados foram ficando escassos ou praticamente não acontecendo. Então, os setores de hotelaria, gastronomia, serviços foram ao meu encontro falar sobre essa questão e expor que a economia nessas áreas estava parada.  Por outro lado, a igreja também me procurou e questionou como eu me passaria a fazer festa durante a Semana Santa, que não é período de festa. São três paróquias em Gravatá, que têm programação religiosa, e quem quer participar, participa. No Pátio de Eventos, quarta, quinta e sexta da Paixão, o ICETAG com apresentação da Nossa Paixão e o pátio fica lotado de gravataenses e gente de fora. No sábado nós organizamos uma atração local e trazendo uma outra nacional. Esse ano teremos um diferencial que na segunda-feira será feriado. Então iremos fazer o sábado e o domingo. Ainda não temos definida a atração, mas será uma local e duas ou  três regionais e nacionais, quase fechando a grade. O comerciante vem até mim para pedir uma atração boa para trazer movimento na cidade. Então, na liturgia, o Sábado para o Domingo de Páscoa é alegria, pois a morte não tem a palavra final e isto seria para nós motivo de muita alegria. Por esse motivo, em Gravatá iremos celebrar. Teremos o Mercado Cultural, o Pólo Moveleiro e o Alto do Cruzeiro”. 

O debate completo pode ser conferido no link https://www.youtube.com/watch?v=1wPzHgqWY_U .

Reportagem: Ana Paula Figueirêdo

Fotos: Rodolfo Lima (SECOM)