Projeto Tecnologia de Informação Assistiva é voltado totalmente para políticas públicas em prol desse público utilizando coleta de dados

O Projeto Tecnologia de Informação Assistiva, totalmente voltado para coleta de dados utilizando a Inteligência Artificial para mapear as necessidades das pessoas com deficiência e TEA, uma iniciativa da Tarso Inclusão, com apoio da rede de proteção Conta Comigo, foi apresentado à sociedade de Gravatá, na noite da quarta (19), na Câmara de Vereadores, e contou com a presença de mães, pais e representantes de instituições que trabalham com as pessoas com deficiência na cidade. 

O vereador Nino da Gaiola foi o responsável em apresentar o projeto ao poder legislativo de Gravatá, o qual teve aprovação por unanimidade.

Estavam presentes na mesa o anfitrião da apresentação, o vereador Nino da Gaiola,  o professor Paulo de Tarso, Eliane Soares, que é mãe de autista, Adriano Dutra, que é autista e pai de autista, além de Carla Regina Tenório, professora e presidente da Conte Comigo. 

O professor Paulo de Tarso, que é deficiente visual e presidente da Tarso Inclusão, apresentou o projeto inovador. Ele explicou o que é Tecnologia de Informação Assistiva. “Vamos trabalhar em várias camadas, mas o que vamos utilizar nesse caso é a Inteligência Artificial para pegar as potencialidades das pessoas com deficiência. O que fazemos com isso? Pegamos os dados e traduzimos em forma de trabalho. Ou seja, a potencialidade do autista, de um surdo, de uma pessoa cega, então a gente pega ela, juntamente com esses dados pela metodologia que criamos junto à Universidade e a gente gera esse banco de dados para que futuramente essas crianças que estão sendo assistidas hoje vão precisar trabalhar e vão ter acesso maior ao que ela pode potencialmente fazer. Hoje em dia, os dados de uma pessoa são o novo petróleo, então quem tiver acesso e saber buscar esses dados e porque você quer esses dados, é o que a gente está fazendo. O Tarso Inclusão é voltado para quando a pessoa com deficiência vai estar acima de 18 anos, que eu e outras pessoas vimos que depois dessa idade ainda não está sendo discutido e isso fica à mercê. Então decidimos sair na frente nesse sentido”.   

O vereador Nino da Gaiola explicou porque apoiou este projeto. “Eu não tinha como deixar esse projeto ir embora de Gravatá. O professor Paulo me procurou no meu gabinete e eu acatei o projeto e disse: vamos lutar por esse projeto. Está aí, se Deus quiser vai dar certo. Estou de braços abertos com esse projeto para a gente levar diretamente ao município, à Prefeitura de Gravatá, ao prefeito Joselito Gomes para sancionar e trazer boa notícia para a  população de Gravatá”.

Viviany Cavalcanti, secretária executiva de Saúde de Gravatá, esteve na audiência e falou sobre a participação da gestão municipal nesse tipo de evento. “É importante nossa presença nesse evento, principalmente para a gente que discute políticas públicas e nessa especificamente, a política pública da pessoa com deficiência, e a secretaria está inserida dentro dela”.

Pela Prefeitura de Gravatá, estavam ainda o secretário de Controle Urbano, Vital Medeiros, e o secretário executivo de Indústria e Comércio, Josias Teles. Representando o poder legislativo de Gravatá, estava o vereador Régis da Compesa. 

Reportagem: Ana Paula Figueirêdo 

Fotos: Nilson Silva (SECOM)