Este é o segundo ano consecutivo em que a gestão da Prefeitura de Gravatá tem esse cuidado com as funcionárias públicas
A Clínica da Mulher de Gravatá, equipamento importante que cuida da saúde feminina do município, promoveu um dia de exame preventivo ao câncer do colo do útero voltado especialmente para aquelas profissionais que cuidam da população: as servidoras municipais.
Andrielly Barbosa é enfermeira da Rede Municipal de Saúde e foi uma das servidoras contempladas com a ação. “Muito importante esse passo da gestão de abrir um tempo para marcar a prevenção para nós que cuidamos do outro. No decorrer do dia, nossa vida pessoal, profissional, acaba não tendo tanto tempo para se cuidar. A gente sabe o quanto é importante a mulher realizar os exames citopatológicos todo ano. Agradeço essa iniciativa que demonstra que a gestão está tendo um cuidado com seus profissionais”.
A enfermeira obstetra da Clínica da Mulher de Gravatá, Rhayza Jordão, atendeu as servidoras e explicou que “estamos aproveitando o Outubro Rosa, que é o mês do auto cuidado, que a gente denota algumas ações de saúde para as mulheres de um modo geral e aproveitando isso, o município pensou em trazer as próprias servidoras para ter a oportunidade de se cuidar para fazer o preventivo do câncer do colo do útero, que deve ser feito todo ano. A partir dos 25 anos até 64, toda mulher deve fazer citologia oncótica anualmente e fazer o rastreamento. Ela vem, passa por algumas orientações, é um exame rápido, ela traz a documentação e estando dentro dos critérios faz a consulta e dependendo a gente faz o encaminhamento para exames complementares”.
Fabiana Andrade, coordenadora de Saúde da Mulher de Gravatá, destacou a atenção da gestão municipal com as servidoras. “Já tivemos esse momento ano passado e nesse mês de outubro reforçamos não apenas a saúde da mama, mas o cuidado geral da mulher. Dessa iniciativa, recebemos as mulheres que fazem o cuidado da população e porque não fazer isso para elas? Nós precisamos estar bem para cuidar do outro. Por isso, foi necessário ter essa iniciativa para que essas mulheres parassem para olhar para si e o foco foi no rastreamento organizado que é a citologia das mulheres de 25 a 64 anos, que são as mais propícias de desenvolver o câncer do colo do útero, que é um dos problemas de saúde que atinge a população brasileira e predominantemente no Nordeste. A gente procura tanto cuidar dos pacientes como também dos nossos funcionários”.
Reportagem: Ana Paula Figueirêdo
Fotos: Ednaldo Lourenço (SECOM)